Terceiro passo: lutar com a gordura da parte inferior da barriga, costas e laterais. Por que os métodos habituais não funcionam e como se livrar corretamente da gordura “teimosa”?
Novos estudos mostraram que, em primeiro lugar, diferentes partes do corpo armazenam diferentes tipos de gordura (ácidos graxos saturados ou insaturados)2; e, em segundo lugar, a resposta desses tipos de gordura a hormônios e ao treino também difere.
Acontece que a gordura da parte inferior da barriga e das costas dos homens é muito parecida por sua estrutura com a gordura do quadril das mulheres e ela difere de qualquer outra gordura subcutânea armazenada pelo organismo. Em poucas palavras: é precisamente aqui que está a causa das “partes problemáticas”.
Diferença hormonal
A gordura visceral reage pouco à insulina, mas reage à adrenalina, que permite “derretê-la” com cardiovasculares independentemente de dietas; a queima da gordura subcutânea comum fica bloqueada na presença de insulina, por isso é necessário não só treinamento cárdio mas também dieta(2).
A gordura subcutânea “teimosa” responde bem à insulina mas mal à adrenalina — mesmo se você diminui o nível de insulina com uma dieta pobre em carboidratos e aumenta o nível de adrenalina com cárdio, essa gordura não será queimada, como acontece com a subcutânea comum.
Influência da adrenalina na queima de gordura
Na gordura subcutânea comum a adrenalina melhora a vascularização, acelerando a queima dessa gordura. Mas no caso da gordura “teimosa”, a adrenalina, pelo contrário, diminui a circulação sanguínea e é precisamente por isso que muitos sentem a barriga fria durante os exercícios cardiovasculares.
A adrenalina permite, literalmente, que a gordura seja queimada, ativando a saída dos ácidos graxos livres (AGL) das células adiposas. Mas, em primeiro lugar, esse processo é travado na presença de insulina, e em segundo, na gordura “teimosa” a adrenalina bloqueia a saída dos AGL.
Como perder gordura da barriga?
Estudos mostraram que por volta do segundo ou terceiro dia de dieta o metabolismo muda e os receptores da gordura “teimosa” sensíveis à ação da adrenalina desligam, permitindo queimá-la com carga de cárdio ou qualquer outra(3).
Também se descobriu que uma dieta com uma quantidade média de carboidratos (50-60 g. por dia) ativa no organismo muitos dos processos ativados na forme e leva à neutralização desses receptores. O corpo começa a queimar a gordura “teimosa” com a limitação de calorias e a ingestão controlada de gorduras.
Por que é difícil combater a gordura?
Como a FitSeven já mencionou, quanto mais magro você estiver, mais difícil se torna combater a gordura, já que o corpo irá se opor à perda dela a todo custo. No caso da gordura “teimosa”, ele irá preferir consumir primeiro os músculos e só depois recorre às reservas de gordura.
É exatamente por isso que as tentativas habituais para queimar a gordura da parte inferior da barriga acabam em perda de uma grande quantidade de massa muscular. A saída é uma só: dietas cíclicas que minimizam a perda de músculo durante o ciclo de diminuição de calorias.
Dieta cíclica para emagrecer
A essência da dieta cíclica é a seguinte: nos primeiros quatro dias você limita bruscamente as calorias, limitando os carboidratos e gorduras a 50 g diárias e combina tudo isso com cárdio e “pumping”. Já nos três dias seguintes você se alimenta bastante e faz treinos para o aumento de massa(1).
Mas antes de iniciar esta dieta, tente todos os passos anteriores; cárdio para uma barriga chamapda, limitar as calorias, contar a ingestão de carboidratos, gorduras etc. Esta dieta é mais complicada de seguir, por isso, se os outros métodos mais simples funcionarem, o melhor mesmo é recorrer a eles.
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A estratégia de luta com a gordura “teimosa” nas áreas corporais mais problemáticas é a dieta cíclica, que permite não se perder massa muscular. Mas antes de seguir esta dieta, se recomenda no mínimo duas semanas de uma dieta comum com redução de calorias em 15-20%.
Fonte: fitseven.com.br
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