O Obreiro – Higiene
Este é um assunto quase ignorado pela maioria daqueles que sinceramente desejam levar a salvação aos que se encontram perdidos; entretanto, temos visto muitos “pregadores” da Palavra de Deus sem o mínimo respeito com o seu próprio corpo, sem dúvida a própria Bíblia esclarece:
“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” 1 Coríntios 6.19
Os dentes limpos dão credibilidade e também alegria ao nosso sorriso, às nossas palavras. As unhas devem estar limpas e bem limadas de forma equivalente. Os sapatos sempre limpos e engraxados.
Os dentes limpos e tratados. Usar desodorizante ou perfume. Barba sempre bem feita e o cabelo bem penteado. Uniforme bem passado. Levítico 21.17-21
O Obreiro – Intimidade
Ainda que sirvamos ao mesmo Deus, é necessário que haja entre aqueles que fazem a Obra a preocupação de não confundir amizade com autoridade.
1. O obreiro deve amar a todos, mas não deve envolver-se com os membros, ao ponto de frequentar a casa dos mesmos.
2. Não tomar nada emprestado com os membros, principalmente dinheiro, nem pedir empréstimos ou cheques assinados no banco.
3. O obreiro não deve aproveitar-se dos membros que possuam salão de beleza, mercado, lojas de roupa, oficina mecânica, restaurantes, etc, usando de malícia, crendo que porque são da Igreja têm a obrigação de receber coisas gratuitamente, muito pelo contrário, o obreiro deve dar o exemplo pagando sempre, ainda que o membro não queira cobrar nada.
4. Não dever nada aos membros, nem usá-los como fiadores e não deixá-los com dívidas, “…a ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros…” Rm 13.8.
“Ai do mundo por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo.” Mt 18.7
O Obreiro – Fanatismo
Fanatismo é a fé sem inteligência. Nem tudo é pecado ou a ação do diabo.
Exemplos:
a) A pessoa que possui adornos, como um urso, leão, cão, pato, pombas ou até mesmo anjos. É claro, que isso não está relacionado com a idolatria.
b) A pessoa que usa roupa apertada; o obreiro não se deve incomodar com isso ou pelo facto de a pessoa usar mini-saia, pois o coração daquela pessoa ainda não nasceu de novo.
c) Se entra alguém na Igreja com imagens no pescoço ou com imagens estampadas na roupa não force a pessoa, pois durante toda a sua vida ela viveu assim; e “não é por força” que ela deixará de usar. Zacarias 4.6.
d) Não oprima as pessoas, quando estão na reunião, no caso em que a pessoa quiser ficar sentada deixe-a. Se estão com os olhos abertos, se não querem participar ou receber a oração, a pessoa deve sentir-se cómoda.
e) Uma pessoa não se converte da noite para o dia, por este motivo, não se deve querer que a pessoa aceite tudo aquilo que ela precisa de uma vez. Devemos animá-la, orientá-la para que faça a corrente de libertação e que participe nas reuniões de quarta-feira e de domingo pela manhã, e sempre acompanhá-la
O Obreiro – Visitas
Quando realizamos visitas, a nossa única intenção é de levar até às pessoas a bênção de Deus; por esse motivo, os obreiros não recebem nenhum valor financeiro, pois a visita é gratuita, ainda que as pessoas peçam para trazer envelopes de oferta ou de dízimo, não se aconselha a fazê-lo. A própria pessoa deve pegar o envelope na Igreja.
Também não deve almoçar, lanchar ou jantar, no máximo, o obreiro pode receber um copo de água.
a) Visitas às casas:
Quando a pessoa é nova ou antiga na Igreja, o obreiro não deve chegar na casa da pessoa e arrancar as imagens da parede. Se a pessoa perguntar, então, ele deve orientar, mostrando na Bíblia que não é bom ter imagens e deixar que o próprio Espírito Santo convença a pessoa.
b) Visitas aos hospitais:
- Quando for visitar um doente, não se pode ungir, para evitar complicações com os médicos e enfermeiros.
- Nunca ore em voz alta para não incomodar os outros, nem ordene que os espíritos malignos manifestem; para que a pessoa que foi recém operada ou ligada aos aparelhos não se magoe, piorando o seu estado de saúde.
- Os obreiros não devem ungir numa visita a entrada de presídios, ruas ou muros. Aliás, é a oração que vai abençoar, para evitar assim que as pessoas pensem que se trata de bruxaria.
- Não faça nenhuma visita sem autorização do responsável da Igreja.
- Nunca faça uma visita sozinho, mas sempre de duas em duas pessoas
O Obreiro – Libertação
Possessão: Estado em que a pessoa manifesta no seu corpo espíritos malignos. A possessão pode ser total ou parcial. Possessão total é aquela em que a pessoa fica totalmente inconsciente. Possessão parcial é aquela em que a pessoa tem o seu corpo dominado pelo mal, mas a sua mente sabe o que está acontecer.
Opressão: Estado em que os espíritos atuam na vida da pessoa sem manifestar-se, causando os mesmos sintomas que uma pessoa possuída.
Nervosismo: Descontrolo, estado de nervosismo, deve-se tranquilizar a pessoa e dizer-lhe palavras de ânimo.
Sintomas de possessão: Insónia, medo, nervosismo, dores de cabeça constantes, desmaios, visão de vultos, audição de vozes, desejo de suicídio, vícios, perturbações, enfermidades sem diagnóstico.
Como agir numa reunião de libertação:
a) Quando orar por alguém, deve colocar a mão direita sobre a cabeça e a mão esquerda no ombro direito da pessoa ou vice-versa.
b) Não permita que a pessoa caia e se magoe.
c) Não pegue pelo cabelo nem aperte a cabeça ou o pescoço da pessoa.
d) Não grite no ouvido da pessoa nem a movimente para a frente e para trás.
e) Jamais ore pela pessoa de costas e nem se encoste nela.
f) Quando oramos em senhoras grávidas ou pessoas recém operadas, elas devem estar sentadas.
g) Não deixe a pessoa ajoelhada por muito tempo (3 minutos já é considerado muito).
h) Sempre que a pessoa manifestar deve ordenar que o espírito chefe, o principal, se apresente, amarrá-lo e ordenar que saia da vida da pessoa para sempre.
i) Não dê palmadas no rosto da pessoa mesmo que ela demore a reagir.
j) Não entreviste ou converse com os demónios, fazendo perguntas sobre a vida de alguém, pois são mentirosos.
k) Perca o costume de procurar sempre no momento da oração por aquelas pessoas que sempre passam mal.
O Obreiro e a Obra de Deus
Os obreiros são todos aqueles que, depois de terem conhecido o Senhor Jesus, receberam o batismo com o Espírito Santo e, sendo entrevistados pelo pastor, se colocam na condição de servos para servir ao Senhor Jesus, estando à disposição (dentro das suas possibilidades) para trabalhar com o objetivo de alcançar as almas perdidas através da evangelização, auxiliando nas reuniões, visitas (hospitais, presídios, residências).
O que todos os obreiros necessitam de ser e ter é:
Servos: O obreiro necessita de ter no seu coração o desejo de servir, pois o servo não tem o domínio nem o controlo da sua vida, pois não vive para o seu próprio benefício e sim para o seu Senhor Jesus. O verdadeiro servo não desconhece que o seu único direito é servir e inclusive, depois de fazer tudo, deve considerar-se um servo inútil.
Amor: É necessário que o amor não seja somente uma palavra de quatro letras, mas que exista no coração do obreiro o desejo de se entregar como Jesus Se entregou por nós. Amar é dar e não receber. O obreiro necessita de saber que a Obra precisa de pessoas que tenham algo para oferecer, o obreiro não recebe nada financeiramente, já que a sua recompensa vem de Deus.
Disposição: O obreiro necessita de ter dentro de si um espírito de disposição, de ânimo. E estar preparado para todas as solicitações que apareçam (uma convocação de última hora, vigílias, evangelizações, visitas, reuniões especiais, limpezas). O obreiro disponível não está limitado a estar em algumas reuniões, pelo contrário, ele está sempre disposto, dizendo: “podem contar comigo”.
Satisfação: A disposição faz com que possam contar com ele. Mas a glória não pode falar no coração do obreiro. A Obra nao é de nenhum homem, e sim de Deus. Ele deve ter alegria, prazer e contentamento naquilo que faz ou foi solicitado para fazer. Sem satisfação, tudo o que seja feito perde o valor. Mas a glória sempre será de Deus.
O Obreiro e o povo
Jamais poderemos amar e agradar a Deus sem que antes mostremos o nosso amor para com o próprio povo, que está e que Deus trará para a Igreja. O obreiro deve ter o conhecimento de que a Igreja é frequentada por pessoas de diferentes etnias (negros, brancos, africanos, índios, europeos), níveis diferentes (pobres, ricos, cultos e analfabetos), idades diferentes (crianças, adultos, jovens, idosos), pessoas que ainda na sua maioria não se converteram, devendo compreender certas atitudes e manifestações do povo. Mas cada obreiro não pode esquecer a sua maneira de agir com todos:
Gentileza: A gentileza é um tratamento que leva o obreiro a receber com alegria a todas as pessoas, sem fazer discriminação ou acepção entre elas. A primeira imagem é a que fica gravada. Quando vamos a um lugar e somos mal recebidos, não temos motivos para voltar. O obreiro gentil manifesta alegria e felicidade em ver os que já são conhecidos e também em receber os que são novos, fazendo com que eles se sintam à vontade.
Atenção: É comum que as pessoas se dirijam ao obreiro e todas as vezes que isso ocorre o obreiro não deve correr ou fugir, nem virar as costar ou deixar que a pessoa fale sozinha, pois é desagradável a falta de atenção. Nunca fique a olhar para o relógio e não se distraia quando alguém fala consigo, olhe sempre para os olhos da pessoa, ouvindo as suas palavras.
Carinho: As pessoas neste mundo somente recebem maus tratos, desprezo, abandono, vivem marcadas pelos traumas, revoltas e ódio. O carinho é o bálsamo que o povo necessita, não o açoite. O obreiro carinhoso agirá com delicadeza, as suas palavras jamais serão para ofender ou maltratar as pessoas. Será agradável com todos, desde a criança até ao idoso, pois as pessoas necessitam de alguém que lhes ofereça o que o mundo não tem para dar.
Educação: A educação para o obreiro é indispensável, pois o obreiro educado sabe respeitar as pessoas. Jamais deve agredir alguém seja verbal ou fisicamente. O obreiro educado não deve bater numa criança, nem necessita de se impor ou ser arrogante, ele sabe pedir por favor, com licença e também sabe agradecer.
Confidencial: O obreiro não deve jamais comentar ou informar outros obreiros e muito menos familiares, absolutamente nada, do que as pessoas lhe contaram durante o atendimento. Caso o obreiro seja abordado pelo pastor que, por sua vez, lhe pergunte, então ele deverá informar ao seu pastor o que está a acontecer com a pessoa ou o que ela está a necessitar.
Conselhos: O obreiro de maneira nenhuma deve mandar ou insinuar que a pessoa suspenda o seu tratamento ou medicamento indicado pelo médico, nem deve orientar ou insinuar que a pessoa saia de casa ou etc. Caso o problema que a pessoa está enfrentar seja grave, delicado ou de ordem conjugal e a obreira ou o obreiro não saiba como orientá-lo(a) por falta de experiência, deverá pedir para que a pessoa fale diretamente com o pastor.
O Obreiro e a sua vida espiritual
No livro de Provérbios 26.20 está escrito “Sem lenha, o fogo se apaga”. A razão do esfriamento e da estagnação de muitos obreiros é devido a ausência do fogo dentro do coração, esse fogo que se apagou por falta de lenha (comunhão, santificação e consagração).
Um obreiro jamais conseguirá estar bem e ajudar as pessoas, se não cuida da sua vida espiritual.
Comunhão: É a nossa relação constante com Deus. A comunhão do obreiro com Deus deve ser durante todo o tempo (esteja ele no seu trabalho, no colégio ou em casa), os seus pensamentos, palavras e atitudes devem estar unidas a Deus. Este é um aspeto importante da comunhão.
Santificação: É a separação não somente do pecado, mas também de tudo aquilo que em excesso pode desviar-lhe do Espírito. O obreiro santificado está sempre a lutar para que o seu coração esteja vazio de tudo aquilo que possa ocupar o lugar de Deus. É necessário vigiar e fazer com que a santificação ocupe os nossos pensamentos, conversações, ações e companhias.
Pensamentos: O obreiro não deve viver somente para a família, trabalho, assistir televisão, ir ao cinema, à praia, ouvir música, ler jornais. Deve ser equilibrado.
Conversações: Na escola, no trabalho ou em casa pode envolver-se com conversações que podem contaminá-lo, pois existem conversas que não edificam em nada.
Ações: Existem ambientes que não pertencem a Deus, como discotecas, casinos, boates, shows, festivais de rock. Não são ambientes para um obreiro.
Companhias: As melhores companhias para um obreiro são aqueles que compartilham a mesma fé que ele, pois as companhias de fora muitas vezes, somente servem para criticar, troçar, irritar e lançar dúvidas no seu coração.
Consagração: É a entrega do nosso espírito e será essa entrega que irá fortalecê-lo. O obreiro deve viver uma vida de consagração, de entrega, e isso acontece quando jejuamos, oramos, nos dedicamos à leitura e ao conhecimento da palavra, às vigílias, ao trabalho de evangelização, visitas.
Quanto maior é a entrega, maior é a actuação de Deus. Quanto menor é a entrega menor é ação de Deus em nós.
O Obreiro e os Obreiros (amigos)
Sem união, nada pode ser construído, principalmente a Obra de Deus. Para que a Obra seja realizada é necessário que o espírito entre os obreiros seja de união, pois a divisão faz com que um reino deixe de existir. Como poderá o Reino de Deus existir se entre nós não existe união?
Como é que os obreiros devem conviver uns com os outros para que haja uma perfeita união?
Bons olhos: O obreiro deve ter bons olhos e somente podemos ter bons olhos quando olhamos para o nosso amigo vendo as suas qualidades e não reparando nos seus defeitos, pois os maus olhos são aqueles que procuram nas pessoas os defeitos, com o intuito de discriminá-las. Antes de olhar para o seu amigo veja que você também não é perfeito.
Coração limpo: O coração é o centro da nossa união com Deus. Quando o coração do obreiro possui qualquer sentimento de ódio, inveja ou rancor, diante do seu colega, ele estará a apartar dele mesmo a graça de Deus. Por isso, o coração do obreiro deve estar limpo de qualquer sentimento contra alguém.
Sinceridade: É o contrário da falsidade, da hipocrisia (hipócrita: pessoa que fala mal ou faz aquilo que não acredita ou não sente). O obreiro tem que ser verdadeiro. Não deve abraçar, tratar bem ao colega diante dele e depois pelas costas falar mal. Diante dele, o obreiro sorri e concorda, mas por detrás não concorda com nada. Nunca deve comentar com os outros qualquer defeito, falta ou erro do amigo e sim falar com o próprio obreiro, com a finalidade de ajudá-lo.
Perdão: O obreiro necessita de ter um coração que perdoe, pronto para esquecer todo e qualquer mal entendido; jamais deve guardar consigo qualquer sentimento em relação a outro obreiro.
Consideração: Quando o obreiro tem no seu interior consideração, ele sabe respeitar o colega, pois a consideração leva-nos a dar importância ao amigo, pois não existe entre os obreiros nenhum melhor do que o outro, independentemente da idade ou tempo de Obra, todos são iguais. Os obreiros mais velhos, tanto em idade como na Obra, devem dar exemplo, respeito e amor aos mais novos (tanto em idade como na Obra). Os obreiros novos devem respeitar os obreiros mais idosos e mais, agir com humildade no momento que sejam ouvidos.
Amor fraternal: Os obreiros não devem apenas conhecer o termo irmão e sim viver como verdadeiros irmãos, lutarem uns pelos outros, defenderem-se uns aos outros e jamais sentirem-se distantes uns dos outros. O amor fraternal, além de nos levar a lutar, defender, sentir a falta do amigo, também nos leva a contar com ele e colaborar com ele.
O Obreiro e a Liderança
É importante que os obreiros saibam que existe na Igreja uma hierarquia (uma ordem na escala da autoridade): Bispo, pastor, auxiliar e inclusive outro obreiro, numa evangelização, concentração ou outro trabalho espiritual, onde for delegada a autoridade e responsabilidade para estar à frente. Quando se age contra a autoridade espiritual, luta-se contra o próprio Deus.
Submissão: O obreiro submisso está sempre disposto a cumprir qualquer determinação, seja ela dada pelo bispo, pastor ou outro colega obreiro (que tem a autoridade). O obreiro submisso não se reúne em grupinhos com os amigos obreiros ou membros, para questionar ou contrariar a liderança.
Temor: O obreiro temeroso jamais irá pensar ou atuar contra a liderança espiritual, pelo contrário, o temor evitará que ele peque contra Deus. Ainda que haja falhas na liderança ou injustiças, o obreiro deve manter-se temeroso.
Humildade: O obreiro faz, ouve e aceita os ensinamentos e a correção, que vem da autoridade espiritual, como também dos próprios amigos obreiros. A humildade leva-nos a reconhecer a nossa insignificância, o que faz com que possamos aceitar e ouvir.
Obediência: O obreiro poderá obedecer por obrigação ou obedecer de coração. A obediência por obrigação é feita por medo de ser prejudicado, ela não tem sentimento de amor, alegria, por isso, não é aceite por Deus.
O obreiro obediente de coração é aquele que faz tudo com alegria e zelo.
Por IURD Portugal
olha aprendi muito e a volta da igreja primitiva muito forte o wmprimi e levar para o obreiro reponsavel tenho certeza vai ajudar muitaos de nos muito forte obrigada marta
ResponderExcluirMuito forte e algo que tem faltado em muitos obreiros. Vou passar para obreiros da minha igreja esse precioso ensinamento estou grata.Deus abencoe. Clarice Consula
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