segunda-feira, 7 de outubro de 2013

João 15: Sob a luz da lua cheia (Bispo Renato Cardoso)




No final do último capítulo Jesus termina dizendo aos discípulos, “Levantem, vamos sair daqui!” Eles deixam o lugar onde jantaram a ceia e partem em direção ao Jardim do Getsêmani, no Monte das Oliveiras. Aproxima-se da meia-noite, a lua está cheia (a Páscoa judaica é sempre celebrada em período de lua cheia), e Jesus aqui continua dando Suas últimas orientações e consolo aos discípulos. Essas palavras foram ditas à caminho do Jardim ou quando já estavam lá.
Ao ler este capítulo, eu me transportei para esta cena e me vi ali entre os onze, ouvindo e digerindo cada palavra do Senhor Jesus, ao passo que caminhávamos juntos até nos assentarmos entre as oliveiras do Getsêmani. Essa experiência lhe traz um entendimento muito maior e mais forte do que quando você simplesmente lê o texto impresso ou na tela de um dispositivo digital no século 21. Você deveria experimentar.
Aproveitando o cenário do jardim, Jesus compara o nosso relacionamento com Ele com o de uma videira e seus ramos. Enquanto estamos “juntos e misturados” com Ele, Ele está conosco, nós damos muito fruto, Ele nos limpa com Sua palavra para darmos mais fruto, recebemos tudo o que pedimos, e mostramos com nossas obras e caráter que somos Seus discípulos.
Estar fora d’Ele, longe de um relacionamento com Ele, é o contrário de tudo isso: estamos sós, não damos frutos, não recebemos Suas palavras de orientação (ficamos perdidos), não recebemos o que pedimos, todos veem que não há nada de Deus em nós, e nosso final é sermos lançados no fogo, como um galho seco cuja única utilidade é ser queimado. O fogo aqui, é provavelmente uma alusão ao destino dos que escolheram viver separados de Jesus: o inferno.
Quanto aos que escolheram viver com Ele, Jesus reforça o tipo de amor que tem por eles: “Assim como o meu Pai Me ama, Eu amo vocês.” João 15.9
Eu lhe digo: esse não é um amor qualquer!
O amor que o Pai tem por Jesus é inexprimível de tão grande e profundo. É um amor que Os iguala. A Bíblia diz que o Pai entregou tudo ao Filho, deu-Lhe um nome acima de todos os nomes, autoridade total na terra… E Jesus vem e diz, “como o meu Pai Me ama, Eu amo vocês”. Deus nos ama como ama a Jesus. Isso é demais!
Indo de um extremo ao outro, Ele fala também de um ódio que sofreríamos: o ódio do mundo, que não O conhece. Seguir Jesus não lhe ganhará aplausos das pessoas. Começando por amigos e familiares, muitos lhe criticarão e se tornarão até inimigos. E é em vão tentar convencê-los do contrário. O Pai ainda não foi revelado a eles. Não entendem a Sua mensagem.
A marca dos verdadeiros discípulos do Senhor Jesus é o ódio que o mundo tem deles. Como Ele disse, isso é para que se cumpra o que está escrito: “Eles me odiaram sem motivo.” (Salmo 69.4)
Que bom que temos o inexplicável amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo para compensar!

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